O simples toque deste refrão popular nos remete à realidade dos fatos. Estamos experimentando uma lei física de conseqüências morais. Portanto a mudança que se faz necessária não traduz perda alguma, pois neste ciclo de realizações passadas, somamos esforços no nosso dia a dia. Contabilizamos as nossas perdas e os nossos ganhos, contrariamos e igualmente nos sentimos contrariados. Por certo, conseguimos resgatar laços de amizade e ou nos isolarmos, por caprichos pueris, na casca grossa da nossa imaturidade psicológica.
Jamais teremos dias iguais.
A tão decantada mudança faz parte deste “moto contínuo” de abnegadas tentativas em atitudes de paz.Enfim, nos reconciliamos com nós próprios.
Somente o tempo apaga as lembranças amargas. Somente o tempo nos fortalece a vontade e o direito de ser feliz. E, é ainda, ele, o tempo quem autentica os verdadeiros valores por nós adquiridos.
Todos os anos , repetimos a lição do tempo:
“Daqui prá frente, tudo vai ser diferente”.
Estamos diante de um forte comando psíquico.
-E agora? Vamos fazer a diferença?
- Topas a viagem?
Amanhã, bem cedinho, estaremos em alto mar. Iremos acompanhar a galeota” Gratidão do Povo” na procissão de Bom Jesus dos Navegantes.
_ Vem conosco! Sempre cabe mais um.
PS- Confirme a sua presença e curtiremos um Ano realmente Novo , diferente.
Num meio dia de Primavera
Tive um sonho como uma fotografia
Vi Jesus Cristo descer a terra
Veio pela encosta de um monte
Tornado outra vez menino,
A correr e a rolar-se pela erva
E a arrancar flores para as deitar fora
E a rir de modo a ouvir-se de longe.
Tinha fugido do céu.
Era nosso demais para fingir
De segunda pessoa da Trindade.
Um dia que Deus estava a dormir
E o Espírito Santo andava a voar,
Ele foi à caixa dos milagres e roubou três.
Com o primeiro fez que ninguém soubesse que ele tinha fugido.
Com o segundo criou-se eternamente humano e menino.
Com o terceiro criou o Cristo eternamente na cruz
E deixou-o pregado na cruz que há no céu
E serve de modelo às outras
Depois fugiu para o Sol
E desceu no primeiro raio que apanhou.
Hoje vive na minha aldeia comigo.
É uma criança bonita de riso natural.
Limpa o nariz ao braço direito,
Chapinha nas poças de água,
Atira pedras aos burros,
Colhe a fruta dos pomares
E foge a chorar e a gritar dos cães.
E, porque sabe que elas não gostam
E que toda gente acha graça,
Corre atrás das raparigas
Com as bilhas às cabeças
E a levanta-lhe as saias.
A mim ensinou-me tudo.
Ensinou-me a olhar para as coisas.
Aponta-me todas as cores que há nas flores
Quando a gente as tem na mão
E olha devagar para elas.
Damo-nos tão bem um com o outro
Na companhia de tudo,
Que nunca pensamos um no outro,
Mas vivemos juntos os dois
Com um acordo íntimo
Como a mão direita e a esquerda.
Ao anoitecer brincamos às cinco pedrinhas
No degrau da porta de casa,
Graves como convém a um Deus e um poeta
E como se cada pedra fosse toda o universo
E fosse, por isso, um grande perigo para ela
Deixá-la cair ao chão.
.
Depois eu conto-lhe histórias
Das coisas só dos homens
E ele sorri porque tudo é incrível.
Ri dos reis e dos que não são reis
E tem pena
De ouvir falar das guerras
E dos comércios.
E ele adormece e eu deito-o.
Levo-o ao colo para dentro de casa
E deito-o, despindo-o lentamente
E como seguindo um ritual muito limpo
E todo materno,até ele estar nu.
Ele dorme dentro da minha alma
E às vezes acorda de noite
E brinca com os meus sonhos.
Vira uns de pernas para o ar,
Põe uns em cima dos outros
E bate palmas sozinho
Sorrindo para o meu sonho.
Quando eu morrer, Filhinho,
Seja eu criança, o mais pequeno.
Pega-me tu ao colo
E leva-me para dentro da tua casa.
Despe o meu ser cansado e humano
E deita-me na tua cama.
E conta-me histórias, caso eu acorde.
Para eu tornar a adormecer.
E dá-me sonhos teus para eu brincar!
____________________
*Fernando Pessoa (1888-1935) foi um poeta e escritor português, nascido em Lisboa. É considerado um dos maiores poetas da língua portuguesa e da literatura Universal
Creditos: Sitio: Youtube Musica:declama Fernando Pessoa e cantando O doce mistério da vida Interprete:Maria Bethânia Autor:Fernando Pessoa (poema) Postado por:kuemp em 19/11/2009
Conta-nos o autor Frank Slaughter* que assim que José e Maria receberam a visita dos “Magos da Arábia”,tiveram a sua rotina interrompida em vista das histórias que os mesmos lhes contara “sobre a estrela que os guiara ao lugar do nascimento do Rei dos Judeus”- o que os deixara transtornados. Prevenidos pelos mesmos visitantes, decidiram “fugir” a fim de salvar o “pequenino” da fúria e macabra intenção do rei Herodes. Tomados de receios e incertezas mediante o perigo que os ameaçava, Maria deixou-se levar, como era de costume, pela decisão e diplomacia de José e assim adentraram o terreno estrangeiro como único caminho de fuga que lhes pareceu seguro-o que demandava o sul da estrada de Hebron e conduzia ao Egito”
Sofreram noites insones e Maria não escondia a sua tristeza pelo fato de deixar Belém. Porém ,agraciados pela Vontade Divina, ambos cuidavam para que o menino sofresse o menos possível os incômodos da viagem.
Chegados em Bersabé, cruzaram a fronteira e entraram no Egito.” e após dois dias consecutivos pelo Deserto de Shur, chegaram ao Rio do Egito. Em Migdol, fortaleza fronteiriça do Egito, passaram pela alfândega, e afinal, livres de Herodes”
A história seguira o seu curso, enquanto José recebera a visita de “um anjo”, mais uma vez, ordenando-lhe que regressasse a Israel e assim o fez, só que desta vez dirigiu-se a Nazaré e não à cidade de Davi. A diretriz foi retornar para o “Nordeste de Nazaré”, em direção às montanhas do sul da Galiléia.
.....................................................................................................................................................................................................
“E Jesus crescia em sabedoria, e em idade, e graça diante de Deus e dos homens”.( Lucas,2:52)
Teria , o menino Jesus, nesta época um pouco mais de dois anos. Robusto e interessado na descoberta do seu mundo infantil.
É historicamente comprovado que a vida familiar, laços estes que uniam pais e filhos eram muito fortes entre o povo judeu. Seguindo o costume da época a criança fora desmamada aos 02 anos. De jonek que quer dizer criança de peito passou a ser chamado de gamul , ou desmamado- o que foi motivo de grande comemoração quando fora servido um banquete à parentela dos pais José e Maria, moradores da região.Conta-nos ainda, o nobre historiador que também vieram de muito longe, primos que residiam em Cafarnaum e Betsaida, quase todos eles,da mesma idade de Jesus.
Sem que Maria percebesse o seu filho não era mais gamul mas taph, menino ativo,bem desenvolvido, a correr e brincar com outros meninos.
Fora enviado, bem cedo, cinco anos, à escola da vila que funcionava na Sinagoga. Aprendera assim, educando-se no Amor de Deus e da Lei Divina, “força dominante em toda vida judaica”.
“(.....) como era muito precoce, aprendeu muito cedo as Escrituras”. Os dados aqui compilados fazem menção à precocidade e inteligência do menino Jesus:”não era a todos que se ensinava a ler, mas ensinaram-no a Jesus que era um aluno inteligente”.
Aos 12 anos lhe fora concedida a oportunidade de visitar o Templo, o que o fez com grande sabedoria e notória capacidade de ouvir e discutir a Lei entre os rabinos- doutores da Lei, “ocupando-se das coisas que são do serviço do meu Pai.”
E assim continua , até hoje, cuidando amorosamente dos
“Serviços de Deus”.
Não fosse , tamanha ,a graça divina, não teríamos entre nós, aqui na Terra, Jesus alegria dos Homens.
_______________________
*FRANK, G. Slaughter. A Coroa e a Cruz. Ed. Cultrix. S. Paulo.
Nota: Todos os informes históricos foram extraídos desta obra.
Olvanir Marques de Oliveira
Creditos: Sitio: Youtube Musica:Jesu, Joy Of Man's Desiring (Instrumental) Interprete:by The Philadelphia Orchestra;Eugene Ormandy. Autor:Bach's Postado por:mdragon180 em 12/10/2010
Esta é uma das poucas e inacreditáveis histórias do cotidiano moderno, onde as conquistas tecnológicas não conseguiram destroçar os ícones da paz que tanto vem cicatrizando os corações assoberbados e expectantes de esperança e fé . São essas mentes desprovidas de erudição, virgens ainda, perante o intelectualismo atuante que desafiam o futuro da Humanidade e consequentemente, a ciência materialista ainda vigente.
Assim aconteceu.
Ela era criança por volta de 02 a 03 anos de idade cronológica. Distraindo a vigilância dos adultos que a cercavam, afastou-se repentinamente, como todo infante, curiosa e investigadora. Sabe-se ao certo, que a mesma, inesperadamente, desapareceu, caindo no fundo de um poço de água que servia para a manutenção dos moradores daquela pequena redondeza, situada na região de Lençóis no arraial de Lajedinho, cidade natal da pequena heroína.
Atendia pelo nome de Laudelina Marques Caraciola
O fato chamou a atenção e providências foram tomadas para o devido resgate da criança. Nesse ínterim, ao retornarem, os pretensos salvadores constataram, estupefactos, a presença da mesma, do lado de fora, à beira do poço.
Perguntaram-lhe quem lhe havia retirado daquele local profundo, pois por ali não havia viva alma que se responsabilizasse por aquela ação de bravura. E, ela simplesmente respondeu:
__ Foi minha” madrinha.” Ela saiu por ali e foi embora. Todos buscaram com olhares ávidos de espanto a direção que lhes fora apontada pela confiante personagem.
Até os dias atuais, ninguém ficou para testemunhar o inusitado “milagre”, bem como, jamais fora visto por olhos alheios, senão da própria criancinha, a “Ilustre Visitante”.
A partir de então, corria o boato de que a filha do Sr. João
José Caraciola havia sido salva por Nossa Senhora, consagrada como Sua Madrinha.
Assim era minha mãe, dona de uma força espiritual sem alardes e primorosa personalidade. Eticamente delicada atendia a todos com amor e denodada paciência. Possuidora de uma forte intuição, nos educara com simplicidade e a devida obediência e respeito à vontade de Deus. Concomitante nos estimulava a relações saudáveis no amor ao próximo. Seu exemplo de vida falava mais alto que as palavras proferidas com sabedoria e enfática discreção.
Quanto à “Invisível Visitante”, continuamos sendo visitados por esta ilustre Senhora, de quem recebemos a graça e a satisfação de nos congratularmos ao Seu Divino Amor, amparados pela aura de bondade a derramar-se sobre toda a Humanidade, nossa Madrinha e Mãe Maria Santíssima.
Esta não é tão sòmente uma história comum.
Fica aqui registrado: alguém por ali passou. Dona de poderes extra-sensoriais, Laudelina deixou marcado em solo sertanejo um dos extraordinários “efeitos físicos” denominado na metapsíquica como “metapsíquica objetiva.”
Mamãe foi e continua sendo uma grande médium, sensitiva curadora, agora com muito mais possibilidades por encontrar-se livre dos invólucros carnais, estagiando em outras moradas pois como nos afirma o Mestre de Nazaré: “Há muitas moradas na casa do Meu Pai”.
P.S. Mãe querida, mande-nos notícias suas. Se permitido for, venha contar-me outras tantas lindas histórias de vida eterna.
Um beijo doce,
Sua filha, Vane.
SSA.02/04/06
Olvanir Marques de Oliveira
Creditos: Sitio: Youtube Musica:La Mama Interprete:Charles Aznavour Autor: Postado por:MrAriche em 26/12/2009
Venho de longas datas,
vencendo desafios constantes.
Fizeram-me Senhora,
laurearam-me de glórias
e me emprestaram amantes.
Não sei por que,
deixei-me assim, envolver
em laços tão fugazes.
Por promessas de paz,
conforto e liberdade,
entreguei-me à insensatez
de bocas falazes
que me insuflaram protestos,
segredando-me absurdos!
II
Sentaram-se à minha mesa
e fartos da comilança,
destruíram-me a louça preciosa
que dos meus ancestrais,
guardei como lembrança.
Deitaram na minha alcova
e dormiram o sono dos injustos.
Mancharam-me a honra,
o nome, a majestade.
Cuspiram no meu chão
e abominaram o meu ideal,
confiscando-me os bens.
Prostituíram todo o meu povo
que não se deixou minguar,
ante a sanha dos covardes.
III
Fiz-me intempestiva,
não me deixei vencer.
Investi corajosamente,
em busca de outros mares, outra gente.
Desconfiaram da minha sensatez.
Diziam, tão nova, inexperiente, talvez.
Recorri à lição do tempo,
que os provasse o contrário.
Agora, ainda, endividada,
cheia de lembranças
que me atropelam a caminhada,
preciso mais que nunca,
retomar o itinerário verdadeiro:
_ República renovada_
Do povo brasileiro.
Olvanir Marques de Oliveira
Creditos: Sitio: Youtube Musica:Hino à Bandeira do Brasil Interprete: Autor:Letra: Olavo Bilac Música: Antônio Francisco Braga Postado por:thegabrielnunesbass em 14/12/2009
Toma em tuas mãos,
As minhas mãos
Vazias de carinho.
E enquanto ao teu lado
Eu caminhar,
Deixa que te sussurre
Os meus anseios.
Nesta busca incontida,
Dar-te-ei minha vida
Para que dela possas
Usufruir o dom.
A eternidade de viver
Ao lado teu e ser
Feliz como ninguém.
De repente!
A magia desse instante
Me fez renascer.
Cerra-se o pano da agonia
E mergulho no túnel da eternidade.
De repente!
A música que me invade
Fala-me de alegrias
Que eu desconhecia.
Meu olhar se perde
Na poeira dos tempos...
Não vejo mais, por aqui.
Será isto, morrer?
Creditos: Sitio: Youtube Musica:SERENADE Interprete:Richard Clayderman Autor:schubert (Album 3/3 Original LP 1983) Postado por:Gys6 em 18/07/2010
A ti que abres os olhos
Para a luz do mundo,
Que sorris à esperança
Nos primeiros passos da vida.
A ti que dizes mamã, papá,
Balbuciando o verbo falar
Sem, contudo, tentares voltar
Ao ventre que te gerou.
Tu que te lanças desbravadamente
À soberana conquista do viver,
Vem! Dá-me tuas pequeninas mãos
E assim, juntos, vamos caminhar.
Silencio para enfim te escutar
Na alegria, embora tardia,
De compreender que contigo
Muito tenho que aprender.
Vem correr pelos campos airosos,
Buscando o espaço que é teu
Desvendando mistérios ignorados
Na alegria de seres, eterno conquistador.
Deixa que eu te oriente, somente
Para poder dizer: Sois a ventura,
O construtor do teu próprio saber
O sublime ideal de “encarnado amor.”
Olvanir Marques de Oliveira
* Oliveira, Olvanir Marques de .“Acalantos”. pg.18. Salvador.Ed. Contexto &Arte.
Ano 2006
Creditos: Sitio: Youtube Musica:Imagine Interprete:John Lennon Autor:John Lennon Postado por:
“Solidariedade é como uma vela acesa.
Alguém acende a vela na chama de
sua vela e você não perde nada.
Tudo fica mais iluminado.”
(1) Gilberto Dimenstein)
Situada bem no centro da capital brasileira, vizinha a Super Quadra Norte- S.Q.N. 612- ´”escondiam-se”, aproximadamente ,300 famílias carentes de recursos materiais . Era a famosa Invasão da Mina d’Água. Estrategicamente, os seus moradores construíam seus barracos no meio do matagal que crescia abundantemente naquela região,favorecendo a apropriação indevida.
Somente seis destes barracos ali existentes despontavam insólitos como referenciais d’aquela pequena comunidade.
Foi então que fiz a minha primeira e ousada investida no chamado mundo dos socialmente excluídos.
Para minha maior segurança no trânsito com o desconhecido, fiz-me acompanhar pela líder e fundadora d’aquela pequena guarida, onde fui amorosamente orientada e bem recebida. D. Gracinda, era este o seu nome de guerra, portadora de uma privilegiada capacidade de enfrentar a adversidade ,ousada e inteligente aceitou a minha pretensiosa ajuda a fim de ver mais de perto a fome, a miséria, a prostituição ,o enfrentamento desigual de assaltantes fugitivos ali refugiados, estupradores e crianças desnutridas. Este era o cenário pitoresco e até certo ponto, agradável aos olhos humanos, onde todas as tardes de sábado nos reuníamos à sombra de uma árvore acolhedora e amiga.
Ali fizemos o nosso ponto de encontro quando juntávamos as crianças do local e conversávamos sobre hábitos de higiene, boas maneiras e outros costumes saudáveis para em seguida servirmos um lanche que era ávidamente esperado.
Em um desses costumeiros encontros ,quando fazíamos uma ligeira visita aos lares ali constituídos ( alguns d’eles) constatamos , para o nosso espanto, a presença e o sentimento vivo e austero de solidariedade cristã, desprovido de qualquer rebusco intelectual. A situação se repetia sempre que necessário: onde havia gás, todos aqueles que não dispunham do mesmo, cozinhavam n’aquela casa que estava disponível à distribuição fraterna.
Inquirimos, curiosa, a companheira, Sra. Dona Gracinda:
- Vocês fazem isto sempre? E a sábia ansiã me respondeu, com uma certa intimidade que já nos era peculiar:
- Vani , minha filha, se nós não fizermos isso, nós não somos filhos de Deus.
Confesso, pela primeira vez, ouvi um depoimento tão tocante e verdadeiro- o sentimento puro de relação com Deus tão naturalmente vivenciado. E entre solilóquios de alegria interior pude conceber a mim mesma:
- Sim, Deus existe e se encontra em toda parte. Assim é que estamos unidos através desta filiação divina. Acredito que somente a união solidária, uns com os outros, é o caminho que nos aproxima de Deus.
Esta e muitas outras lições, ali me foram transmitidas, por almas calejadas, oprimidas e socialmente excluídas, lá no topo de uma elevação, d’onde corria um córrego cristalino, uma mina de água que se derramava ininterruptamente – a Invasão da Mina d’Água- existente desde a fundação de Brasília, capital da República Brasileira.
A necessidade da manutenção da vida orgânica, consequentemente ,a vida de relação, gerou o instinto gregário no homem que buscou reunir-se a outros grupos para a permuta necessária. Desse modo, a força instintiva tornou-se imperiosa no processo de união quando se faz preciso “suportar em conjunto”.
O progresso necessário e incessante, numa sociedade desigual, bem como o modelo econômico vigente, ainda refletem, assustadoramente os sinais de um capitalismo selvagem, expressado através da exploração do homem pelo homem, presente em todos os seguimentos da nossa estrutura social.
Somente aos poucos , de maneira imperceptível, vislumbramos a luz da solidariedade que ensaia , acanhadamente, os seus primeiros passos.
Referendamos o ilustre jornalista (2) que nos brinda com o seu intuitivo pensar,” crescemos emocionalmente e espiritualmente quando experimentamos o desejo e a ação de ajudar nos sentindo como quem se faz ajudado.”
É dando que se recebe e a partir desse ponto romper as amarras
da relação entre dominador x dominado. Só então, nesse clima de comprometimento interior é que a solidariedade se presentifica com a conseqüente estimulação do bem geral.
Olvanir Marques de Oliveira
________________
1) Dimenstein, Gilberto.Escritor, jornalista, colunista da Folha de São Paulo.Relatos de uma entrevista no Programa “Mais Você”. Ed. Globo.
2) Ibidem, in “ O mistério das bolas de gude: Histórias de humanos quase invisíveis. –Campinas,SP: Papirus,2006,
Creditos: Sitio: Youtube Musica:Barracão de Zinco Interprete:Elizeth Cardoso Autor: Postado por:telijencio em 23/09/2008
São Cosme e São Damião Meus santinhos curadores Se curais todas as dores, Com sincera devoção: Concedei-nos muita sorte. Livrai-nos da fome e morte! Meus santinhos curadores São Cosme e S. Damião. Por minha gente doente Rogo a vossa proteção!
Olvanir Marques de Oliveira
Série "Baian'Amor"
Creditos: Sitio: Youtube Musica:" Oração a São Cosme e São Damião " Interprete:Maria Bethânia Autor: Postado por: silviojr em 29/08/2010
Eu sou a idéia que não tem destino e a ninguém se destina. Vôo por entre sombras e luzes opacas. Enfim repouso na claridade da revelação. Existo e você não me conhece. Falo e você não me escuta. Canto e você não percebe a sonoridade leve e fugidia que lhe inunda o ser Sou como você me imagina. Não tenho forma definida e emolduro-me ao seu leve pensar. Só quando me torno presença, você me toma audaciosa, engaiolando –me na sua imaginação. Ai então, ressurjo ao simples toque da sua palavra e tomo forma: poesia, canto, lamento ou sei lá ... Agora sou o que você fizer dessa sua inspiração.
Olvanir Marques de Oliveira
Creditos: Sitio:YouTube Musica: Fascination Interprete: Hugo Strasser - Fascination (Immer wenn der Abend beginnt) Autor: Postado por:Koldwink
Amigo internauta, Este blog tem a intenção de estar mais perto de você e dos meus leitores afins. Com a devida permissão, entrarei em seus lares e lhes ofertarei versos e anversos de uma vida. Uma prosa gostosa, simples e objetiva,carregada de mensagens otimistas , instigantes, talvez. Este é um trabalho sem conotações religiosas e sem pretensões moralistas, cujo objetivo maior é navegarmos juntos. Confiando na sua amorável receptividade, convido-o a adentrar o mar da vida sob o impulso dos ventos favoráveis ao porto de nossas idealizações. Sem brumas e espumas, aí estaremos para o que der e vier. Espero que gostem. Quero saber o que pensam. Deixem seus comentários Eu http:velasaovento-vaneblogspot.com