quarta-feira, 30 de novembro de 2011

A INVISÍVEL VISITANTE



        



 A INVISÍVEL VISITANTE

Esta é uma das poucas e inacreditáveis histórias do cotidiano moderno, onde as conquistas tecnológicas não conseguiram destroçar os ícones da paz que tanto vem cicatrizando os corações assoberbados e expectantes de esperança  e  fé . São essas mentes desprovidas de erudição, virgens ainda, perante o intelectualismo atuante que desafiam o futuro da Humanidade e consequentemente, a ciência materialista ainda vigente.

Assim aconteceu.
Ela era criança por volta de 02 a 03 anos de idade cronológica. Distraindo a vigilância dos adultos que a cercavam, afastou-se repentinamente, como todo infante, curiosa e investigadora. Sabe-se ao certo, que a mesma, inesperadamente, desapareceu, caindo no fundo de um poço de água que servia para a manutenção dos moradores daquela pequena redondeza, situada na região de Lençóis no arraial de Lajedinho, cidade natal da pequena heroína.
Atendia pelo nome de Laudelina Marques Caraciola
O fato chamou a atenção e providências foram tomadas para o devido resgate da criança. Nesse ínterim, ao retornarem, os pretensos salvadores constataram, estupefactos, a presença da mesma, do lado de fora, à beira do poço.
Perguntaram-lhe quem lhe havia retirado daquele local profundo, pois por ali não havia viva alma que se responsabilizasse por aquela ação de bravura. E, ela simplesmente respondeu:
__ Foi minha” madrinha.” Ela saiu por ali e foi embora. Todos buscaram com olhares ávidos de espanto a direção que lhes fora apontada pela confiante personagem.
Até os dias atuais, ninguém ficou para testemunhar o inusitado “milagre”, bem como, jamais fora visto por olhos alheios, senão da própria criancinha, a “Ilustre Visitante”.
A partir de então, corria o boato de que a filha do Sr. João
José Caraciola havia sido salva por Nossa Senhora, consagrada como Sua Madrinha.
Assim era minha mãe, dona de uma força espiritual sem alardes e primorosa personalidade. Eticamente delicada atendia a todos com amor e denodada paciência. Possuidora de uma forte intuição, nos educara com simplicidade e a devida obediência e respeito à vontade de Deus. Concomitante nos estimulava a relações saudáveis no amor ao próximo. Seu exemplo de vida falava mais alto que as palavras proferidas com sabedoria e enfática discreção.
Quanto à “Invisível Visitante”, continuamos sendo visitados por esta ilustre Senhora, de quem recebemos a graça e a satisfação de nos congratularmos ao Seu Divino Amor, amparados pela aura de bondade a derramar-se sobre toda a Humanidade, nossa Madrinha e Mãe Maria Santíssima.
Esta não é tão sòmente uma história comum.
Fica aqui registrado: alguém por ali passou. Dona de poderes extra-sensoriais, Laudelina deixou marcado em solo sertanejo um dos extraordinários “efeitos físicos” denominado na metapsíquica como “metapsíquica objetiva.”
Mamãe foi e continua sendo uma grande médium, sensitiva curadora, agora com muito mais possibilidades por encontrar-se livre dos invólucros carnais, estagiando em outras moradas pois como nos afirma o Mestre de Nazaré: “Há muitas moradas na casa do Meu Pai”.




P.S. Mãe querida, mande-nos notícias suas. Se permitido for, venha contar-me outras tantas lindas histórias de vida eterna.
Um beijo doce,
Sua filha, Vane.
SSA.02/04/06





Olvanir Marques de Oliveira


Creditos:
Sitio: Youtube
Musica:La Mama
Interprete:Charles Aznavour
Autor:
Postado por:MrAriche em 26/12/2009




4 comentários:

  1. Que bela homenagem ! Sua mãe , na simplicidade dela era uma mulher de fibra e de muita luz. Bj Claudia

    ResponderExcluir
  2. Muita emoção, muita saudade...
    Eu gostaria de ter escrito esta rica história e
    desta forma tão rica.Permita-me assiná-la e compatilhar esta bela homenagem, que destaca virtudes verdadeiras de nossa mãe que foi e é, até hoje, minha melhor amiga.
    bju de sua irmã Dai.

    ResponderExcluir
  3. Nossa...
    maravilhoso ter bons guias nos assistindo nessa família, espero que em algum momento possamos juntar toda essa equipe para trabalharmos todos juntos!

    Bjos,

    Renato.

    ResponderExcluir
  4. Que emocionante!!

    Apesar da pouca convivência com Laudelina, para mim "Lau", aprendi a amá-la e reconhecer a sua grandiosidade.

    Abraços,
    Iraci.

    ResponderExcluir