Pequeno guerreiro,
Cansado da luta
De tanto esperar
Um abrigo seguro,
Um jeito de vida
Que possa levar.
Seu corpo alquebrado
Faminto, sedento,
Se deixa arrastar
È que na cidade
A felicidade
Pode então passar.
Busca inconseqüente
Humor indigente
Não sabe sorrir
Pois indiferente
Ninguém lhe consente
Seu modo de agir
Deixa estar, menino,
Que essa dor findará
E o leito de morte
Que o lixo do mundo
Te faz suportar.
Oliveira, Olvanir Marques de. Acalantos, pags. 62-63. Salvador. Ed. Contexto & Arte.2006.
Creditos:
Sitio: Youtube
Musica:GUERREIRO MENINO - I work infantile
Interprete:FAGNER
Autor:
Postado por:veipoto em 20/11/2008
É "menina"! essa dor tem que findar. Bela e grande contribuição. Belo poema. bjus. Dai
ResponderExcluirÓ Vane, pelo menos isso: a gente tem mesmo de denunciar essa realidade que nos agride como cristaos. Viva o índio! Já percebeu que no meio deles "nao tem disso nao" (Fagner)...
ResponderExcluirbjs. Lurdinha
Essa é a dor de todos nós, que pelo menos por alguns instantes temos "coração".
ResponderExcluirQue bom que você usou suas palavras, sua poesia e seu blog para denunciar esta dor.
Quam sabe, assim, alguém se toque, se incomode e dê o segundo passo...
Parabéns pelo seu trabalho! Continue!