sexta-feira, 31 de maio de 2013

Despertando a alegria de viver


                    Despertando a alegria de viver

                    Às portas de um novo milênio somos chamados a repensar o sentido real da nossa vida, bem como as nossas possibilidades de criatividade e realização.
                   Quando pretendemos viver plenamente, adotamos um novo conceito existencial.
                   Numa dimensão trans-pessoal, convencionemos o viver como um continuum existencial- além do sensório comum.
                   Uma vida bem vivida, já não mais se integra nas simples aquisições cotidianas. Não nos completa e nem repleta a nossa sensibilidade anímica, o fato de termos uma profissão, um trabalho bem remunerado, uma boa aposentadoria e esperar o momento tão equivocado, chamado morte. 
                   É necessário implementar esforços na busca da descoberta e da realização do sonho pessoal, para melhor nos inserirmos no contexto atual e assim nos inteirarmos do nosso projeto existencial.
                   A alegria é o combustível necessário a uma conquista pessoal e de real significado a fim de melhor conquistarmos mais qualidade de vida.Ninguém como nós, pode senti-la e avaliar-lhe os benefícios com que nos propiciamos, como mais uma atitude interna de reconhecido agradecimento ao ato de viver.
                   Buscá-la nas mínimas realizações e expressões da natureza é um longo processo de tomada de consciência dos fatores e impedimentos à sua realização.
                   Uma das táticas, factíveis e ao alcance de todos, seria associar a intenção com a prática da meditação o que nos possibilitará ouvir a voz interior e adentrarmos, cada vez mais lúcidos no caminho da auto-realização.Sem esquecer que todos nós, somos capazes de viver uma vida de intensas alegrias. Este recurso, como tantos outros, encontra-se dentro de cada um de nós.
                   Costumeiramente permitimos que fatos ou situações desagradáveis, carregadas de tristeza, nos impeçam de agir com mais alegria e contentamento. Assim é que nos deixamos fixar no passado, sem viver o momento presente.
                   Todas as situações paralisantes, como: Crise financeira, amores desfeitos, problemas de saúde, mortes prematuras, dentre outras, tendem a influenciar no despertar da nossa alegria de viver.
                   Podemos rever nossas necessidades  mais urgentes,  por exemplo:
                 _Como gostaríamos de viver melhor?
                _ Rodeado de amigos? Atuando significativamente na área profissional ou realizando serviços voluntários?
                   Observemos se essas e outras necessidades que surgirem, são essenciais ao nosso bem viver e questionemos , a seguir:.                                                 
                 - O que mais nos dá prazer?
                - Quais são as necessidades que estamos atendendo?
                - Quais as que não estão sendo preenchidas?
                - Temos, realmente, necessidade d’elas?
                 Que tal, aproveitar a vida como ela se apresenta? Esta é uma alternativa bastante confortadora. Por outro lado, somente nós, podemos controlar as nossas emoções e ao interpretar os fatos, fazê-lo da forma mais objetiva possível. Ainda podemos escolher a melhor parte do bolo, tirando proveito do sofrimento sem se deixar abater, desidentificando-se com o mesmo.
Facilitar o nosso trabalho interior é não complicar o que não é complicado e adotar a simplicidade como um estilo e norma de conduta a ser vivenciada. Esta é uma arte concebida por aqueles que vencendo a si mesmos são competentes na naturalidade com que administram os desafios cotidianos.
                 Aqui vai , o que consideramos uma boa sugestão:
                 Agradecer mais e nunca pedir o supérfluo pois já temos o suficiente para viver bem com a desejada qualidade de vida.
                 Um bom exercício, será relembrar momentos agradáveis, ouvir músicas de nossa preferência e contactar, sempre que possível, pessoas que transmitam otimismo e bom humor.
                Que tal revermos o nosso velho álbum de fotografias?
                Lembra-se de quando eramos criança, a alegria estampada no nosso rosto? Raramente vemos fotos infantis, tristes e por que não experimentarmos a alegria de ser criança?
                Despertemos a criança que mora dentro de nós. Ela se esconde e brinca, porém não esquece          Brincadeira é coisa séria, o que não nos impede de sorrir às dificuldades.
                Dizem os antigos e estudiosos que a alegria é o dom de Deus. Desperta-la e vivenciá-la é sentir-se conectado ao próprio Deus.
                Não digo que é fácil, porém não pense que é impossível.
                Concluindo: ainda consideramos o melhor caminho, ressignificarmos   as nossas crenças,atualizando idéias pessoais e seguindo sempre o nosso rastro interior, pois nada mais conflitante que viver a vida dos outros esquecendo-se da própria vida.
                Amanhã será um novo dia, e, nesse dia, por certo, começaremos uma nova estação, amparados pelo desejo de aprender e exercitar a alegria de viver.





Olvanir  Marques de Oliveira


terça-feira, 14 de maio de 2013

Reflexão VI


Reflexão  VI

                  Solidão!
                  Marca que se carrega no peito.
                  Um vazio, uma esperança desesperada
                  De encontrar-se a si mesmo.
                  Um distanciamento necessário,
         A  percorrer , em busca dos
                  anseios  da  alma.
                  Tente! Invente!

                 
Olvanir Marques de Oliveira