domingo, 21 de dezembro de 2014

Vencendo os inimigos da nossa paz


                      Vencendo os inimigos da nossa paz
“A paz vos deixo, a minha paz vos dou; não vô-la dou como o mundo a dá.”  (João, 14: 27)


A visão que deveríamos ter de mundo, é que ele na sua essência, para o que foi criado, é limpo. Nós, a humanidade tornamo-lo imundo.Como se não bastasse a investida predadora contra a natureza, observamos atônitos, a degradação ambiental a despeito das iniciativas de preservação e cuidados necessários ao nosso orbe terrestre. As fontes                       e os rios contaminados, a atmosfera poluída, as matas devastadas, tudo isto nos toca bem de perto os interesses imediatos como a saúde do corpo e o equilíbrio da mente.
Sequer, ponderamos numa alternativa de valores, estratégias objetivas e pragmáticas que possam tornar a vida na Terra, um planeta digno de ser habitado. Assim começa a violência contra tudo e contra todos. Sem saber por que brigam, os homens que se dizem inteligentes, fazem a guerra.
Num sistema social onde a paz e o equilíbrio é uma tônica a ser considerada, a destruição abusiva, a que submetemos o Planeta, constitui o maior ato de violência, verdadeira ameaça à paz que tanto almejamos conquistar. Se, a atitude pacificadora começa em nós, inútil ostentarmos bandeiras, panfletos e gritos de ordem nas praças públicas. Não raro, o conteúdo de tais investidas  venham estatisticamente, demonstrando a leitura da violência, sobretudo no Brasil cuja população jovem ainda, pratica roubos e assaltos à mão armada , o que pressupõe outros tantos desafios à inteligência e à sensibilidade dos homens de bem.
Sabemos não existir receitas prontas, porém, nos parece que o “descaso” À IMPLEMENTAÇÃO DA EDUCAÇÃO DE BASE e à saúde pública bem como a criação de uma política econômica e a sustentável criação de frentes de trabalho, reconhecida como necessária e urgente desde os mais verdes anos, vem se tornando um cancro para a sociedade moderna. O mal é mais moral que tecnológico e de vontade política. Enquanto as decisões promanem de cima para baixo, as classes sociais como o proletariado, que constitui uma grande parcela da nossa população e a grosso modo, os homens famintos e sedentos de justiça social, acotovelam-se à base da pirâmide, oprimidos e à margem do progresso.
A paz jamais se efetivará enquanto os nossos corações continuarem fechados ao bem comum. Os que se sintam prejudicados em seus interesses e direitos podem e devem conclamar e igualmente reivindicar melhores condições de vida e bem estar social.
Eis um dos notáveis precedentes, os quais, interceptam o caminho do progresso humano- o desnível do crescimento intelecto-moral. 
                                      Se por um lado, avançamos em conhecimento, erudição e status social, por sua vez, viável de questionamentos, o mesmo não ocorre em vias paralelas ao senso crítico e moral. Há, sem sombra de dúvidas, uma grande discrepância entre o saber e o agir. A nossa notável incoerência, fala mais alto.
Consideremos, como grande contribuição, a obra da educação, que por sua vez tornará os homens melhores, mais justos e solidários. Invoquemos sem precedentes o amor ao trabalho que deve se tornar palavra de ordem a iniciar-se desde os primeiros anos de vida. Não me refiro à exploração do trabalho do menor de idade e sim o exercício do saber aliado à prática. Assim, pois, uma educação, que por si só já o é preventiva, o amparo paralelo à proteção das futuras gerações, poderão  atenuar os males que se não forem tratados a tempo, continuarão , invariavelmente  afligindo consciências .
Tratemos, pois, de encarar os inimigos de nossa paz que se abrigam dentro de cada um de nós. Tomemos por exemplo o ódio, a raiva, o ressentimento, como chagas invisíveis que somente uma educação voltada para “o todo” poderá erradicá-las.
Paz. Palavra latina, pacificare, deriva pacificus, composta de dois radicais:       pax e facere = paz e fazer. Pacificador, portanto, é aquele que faz a paz e que a estabelece dentro de si.
- Como poderemos fazer a paz se ainda guardamos mágoas e ressentimentos?
Roberto  Assagioli  nos elucida a questão da seguinte maneira:” 
                       “ É  necessário que o homem conheça-se a si mesmo em seus diversos níveis de consciência para transformar o que for preciso a fim de que ele, Espírito, encontre a Paz dentro de si e traga-a para o mundo exterior.” (1)
                        Você pode até aceitar a cólera como uma parte de sua vida, mas reconheça que ela não atende a nenhum fim útil. É fato notório que quase e sempre justificamos o nosso comportamento explosivo explicando: “Eu sou apenas humano”. Se eu não explodir, acabo ficando doente ou quem sabe, tendo um colapso cardíaco.Fica claro que esta é mais uma escolha sua, pois como reação aprendida, você poderá usá-la e manifestá-la   ao se sentir contrariado, frustrado quando as suas expectativas não são concretizadas. Constitui, como tantos outros inimigos da nossa paz, uma reação imobilizadora. Podemos considerá-la como uma forte energia interior, disposta a saquear toda e qualquer reserva de tolerância. Cure-a, pois além de acentuada dose de manipulação, ela implica, também, uma predominante relação de poder sobre os outros. Acredite se quiser, meu amigo, você está doente e esta espécie de “influenza psicológica” torna-o incapaz como o faria uma doença física. Permaneça em constante alerta e não dê vazão à “demência passageira”, que além de deixá-lo insano, constitui uma constante ameaça às suas relações, sem contar que no campo fisiológico pode causar hipertensão, úlceras gástricas, urticárias, palpitações cardíacas, insônia, cansaço dentre outros males psicossomáticos. Observe ainda que a não opção pela paz pode detonar as suas relações amorosas, interferir no seu processo de comunicação e conduzi-lo à depressão e à culpa.
Pense em você, como alguém inteligente e emocionalmente disposto a vencer todas as dificuldades ao bom entendimento. Afinal, o mundo nunca será aquilo que você quer que ele seja. Tenha senso de humor. O riso é o sol da alma e sem sol nada pode viver e crescer. Assuma o comando da sua vida e exerça a sua vontade de forma saudável, respeitando sempre, a vontade e as decisões do outro. Escolha a paz e permaneça nela o tempo que for preciso. Eis o melhor caminho. Lembre-se, é da paz que em nós carece, que o mundo espera e agradece.
Finalizando estas palavras amigas, quero dividir com você mais uma experiência que muito nos sensibilizou:
Humberto de Campos em mensagem psicografada por Francisco Cândido Xavier, nos presenteia com o seu belíssimo e autêntico testemunho: “Hoje, não mais cogito de crer, porque sei. E aquele Mestre de Nazaré polariza igualmente as minhas esperanças(...)Ele ampara os meus pensamentos com a sua bondade sem limites. A ganga terrena ainda abafa, em   meu coração, o ouro que me deu da sua misericórdia; mas, como Bartolomeu, já possuo o bom ânimo para enfrentar os inimigos da minha paz, que se abrigam em mim mesmo. Tenho a alegria do Evangelho, porque reconheço que o seu amor não me desampara. Confiado nessa proteção amiga e generosa meu Espírito trabalha e descansa.” (2) 
 (  Humberto  de Campos in Boa Nova .Psicografia Chico  Xavier)

Olvanir Marques de Oliveira

Aviso aos Navegantes: Queridos seguidores e leitores, nestes tempos de Natal, eu só posso reviver e oferecer-lhes alguns minutos de reflexões sobre a paz. Que o Príncipe da Paz, encha os  seus lares de muita luz.
Paz e bem.
velasaovento-vane.blogspot.com
  1. (1) ROBERTO Assagioli -  Reflexões sobre a Paz. Psicografia, Ruth         Brasil. 
  2. (2) HUMBERTO de Campos in Boa Nova. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

CREDITOS:

Enviado em 8 de fev de 2009
Vídeo feito para apresentação da Campanha da Fraternidade 2009. Tema: Paz

por Daniel Carrijo
danielcarrijo@eel.ufu.br
Música
"A Paz ( Heal The World)" por Roupa Nova (Google Play • iTunes)
Artista
Roupa Nova
Categoria
Educação
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quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Eu era feliz e não sabia


Eu era feliz e não sabia.      

Saudades....
Da nossa singela amizade.
Esperança que ainda guardo na lembrança,
Esse amor que virou saudade.
De ouvir aquela voz amiga a me dizer
-Vai com Deus!
Do tempo de “namorada”, quando a gente curtia a nossa fantasia em pequeninas lições de amor.
Ah! E aquele beijo roubado com um quase gosto de felicidade.
-Era beijo de verdade!
E por falar em gostar, como eu gostaria que voltassem aquelas madrugadas vazias, insones e frias a lembrar de alguém que muito longe, nem sequer nos escreveu.
Do orvalho beijando as flores do jardim da nossa casa. Diga-se de passagem, não era lá um grande jardim, mas as rosas, as rosas,eram todas para mim.
Como é bom recomeçar:
A bênção de cada dia, à noitinha e ao levantar.
-A bênção papai.
-Sua bênção minha mãe.
-Deus lhe abençoe, minha filha.
-Nosso Senhor lhe favoreça.
E depois de tanta bênção, legada com sinceridade, ir correndo pra caminha, dormir nos braços de Orfeu.
Como eram longas tais noites. Pareciam crianças vadias a enxertar no terreno de nossa alma a mais sublime das condecorações:
-Você merece ser feliz!
Afinal, ter um sonho nas mãos, uma saudade no coração é ser feliz, nada mais.

                  Olvanir Marques de Oliveira


quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Eu era feliz e não sabia

Eu era feliz e não sabia.       

Saudades....
Da nossa singela amizade.
Esperança que ainda guardo na lembrança,
Esse amor que virou saudade.
De ouvir aquela voz amiga a me dizer
-Vai com Deus!
Do tempo de “namorada”, quando a gente curtia a nossa fantasia em pequeninas lições de amor.
Ah! E aquele beijo roubado com um quase gosto de felicidade.
-Era beijo de verdade!
E por falar em gostar, como eu gostaria que voltassem aquelas madrugadas vazias, insones e frias a lembrar de alguém que muito longe, nem sequer nos escreveu.
Do orvalho beijando as flores do jardim da nossa casa. Diga-se de passagem, não era lá um grande jardim, mas as rosas, as rosas,eram todas para mim.
Como é bom recomeçar:
A bênção de cada dia, à noitinha e ao levantar.
-A bênção papai.
-Sua bênção minha mãe.
-Deus lhe abençoe, minha filha.
-Nosso Senhor lhe favoreça.
E depois de tanta bênção, legada com sinceridade, ir correndo pra caminha, dormir nos braços de Orfeu.
Como eram longas tais noites. Pareciam crianças vadias a enxertar no terreno de nossa alma a mais sublime das condecorações:
-Você merece ser feliz!
Afinal, ter um sonho nas mãos, uma saudade no coração é ser feliz, nada mais.

                  Olvanir Marques de Oliveira
Série: Eterna Poesia 




Publicado em 31/10/2011
Compositor: Alfredo Lepera/carlos Gardel
Musica:"El Dia Que Me Quieras (Version 1992)" por Richard Clayderman (iTunes • eMusic)
Artist:Richard Clayderman
Publisher: Piano Drops Music & Publishing 
Categoria: Música 

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sábado, 6 de setembro de 2014

Excomunhão


Excomunhão

Estranha medida.
Deram-me por vencida.
Diagnosticaram-me o ideal,
Inoculando-me do mal.
Beberam no cálice da salvação.
Cobraram-me em moedas de iniquidade,
O preço da verdade- gesto anticristão.
Então, minha devoção fez-se descrente,
Perante a multidão que como eu,
Não comungou, tamanha alienação!
Virei o cálice, rasguei o véu.
Acendi velas a Deus e ao diabo.
Confundi-me ante a vil fidelidade
Dos que assim professam a liberdade.

Olvanir Marques de Oliveira
Série: Baian’Amor

 Creditos: Postado por : Michaela Helena 
Hino da Independência do Brasil Letra: Evaristo Ferreira da Veiga 
Música: D. Pedro I 
 Publicado em 05/09/2012 Hino da Independência do Brasil, com legenda e imagens dos feitos históricos. Trabalho apresentado no CEDUSP/ULBRA para celebração da semana da pátria.




domingo, 13 de julho de 2014

Contraste


         Contraste

Eu sou a que andou perdida
Deitada no chão da vida
Eu sou a que morreu de amores
Vencendo as dores,
Na mais cruel fantasia
Esquecendo o seu dia a dia
Em fogosa paixão.
Eu sou a que temeu e não viveu.
Por certo, teve insônias, sentiu agonias
E ficou para testemunhar:
O mal sem dor
O amor sem cor
O fel doce da amarga lida.
Eu sou a que poderia ter sido,
Vivido, viajado, enamorado.
E não foi.
Porque o tempo passou
Sobre o seu desafeto
No teto da sua morada, inconformada,
Ao relento da sorte.

Eu sou a vida.
Eu sou a morte.


Olvanir Marques de Oliveira


Série: Eterna Poesia

Publicado em 12/08/2012
Artist: Ernesto Cortazar
Album: Mascarade
Publisher: Piano Drops Music & Publishing
Categoria: Música
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sexta-feira, 27 de junho de 2014

Reflexão IX



                                                            
                 Reflexão IX

 A comunicação intrapessoal restitui ao homem a consciência do “Si”, nobilitando-o a viver bem e melhor, interagindo entre os dois pólos cerebrais de igual importância.
                  Se por um lado, agimos de forma objetiva, concreta, racional.
                  Por outro lado revelamos nosso intuitivo pensar integrando-o ao nível de nossa experiência interior, pessoal e intransferível.
                  Não sejamos tão racionais!
                  Que tal, atualizarmos a nossa dimensão artística?
                  Onde, aquele antigo projeto literário?
                  E aquele quadro visualizado numa perspectiva em óleo sobre tela?
                  E a dança? Movimentar-se ainda é o melhor para o corpo.
                  E como faz bem à alma!
                  Sejamos plurais.
                 
                                            

Olvanir Marques de Oliveira

                 
                 




Enviado em 29/02/2012
Trecho do livro O Poder do Silêncio de Eckhart Tolle, com música de Dan Gibson.
Categoria
Pessoas e blogs
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terça-feira, 3 de junho de 2014

A Canção de Amaralina


A Canção de Amaralina*

Vestida de azul e branco
Brilhando sob este céu
Encontrei-te doce menina
A brincar por sobre as ondas
Com as conchinhas do mar
O mar de Amaralina.

Tão festiva e encantadora
Rica de luz e poesia
Enfeitando-se tão bela
Na noite dos teus festejos.
Mando-te um ramo de flores,
Água de Cheiro, espelho e mel.
Canto o canto da Sereia
Prá puxar os teus pendores.
Eu te quero, Amaralina.
Menina dos meus amores.



Olvanir Marques de Oliveira


Série: Baian’Amor
Fotos: Mar de Amaralina e 19º Batalhão de Artilharia Antiaérea.

Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.
*Amaralina  é um bairro de classe média localizado na região sul de Salvador, capital do estado da Bahia, Brasil. Dista, 9kms da cidade e é um bairro eminentemente habitacional. Tem um comércio variado e é famoso, porque tem em seus limites, a praia de Amaralina.
Históricamente conhecido como a antiga “Fazenda Alagoas”. Depois passou a chamar-se “Fazenda do Amaral” nome do seu proprietário, José Alves do Amaral.
Está situado, entre o bairro do Rio Vermelho(leste), o bairro de Pituba( oeste), Vale das Pedrinhas e Nordeste de Amaralina( ao norte) e com o Oceano Atlântico, ao sul.

Nota: Durante a II Guerra Mundial os norte americanos  instalaram, o posto da Aeronáutica que após o conflito passou para a Aeronáutica, hoje funcionando o 19º Batalhão de Artilharia Antiaérea.




Enviado em 23/06/2010
Song about the sea. Composed by Caymmi and Jorge Amado.
Categoria: Música
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sábado, 17 de maio de 2014

Resignação



Resignação

Sorrís  à dor que te visita o ser,
Nunca maldigas tua aflição.
E por mais dura te pareça a vida,
Jamais esqueças de agradecer.

A dor que vem como lição diária,
Trazendo luz ao nosso coração,
É faixo ardente deste Amor Divino,
A nos pedir a resignação.


Olvanir Marques de Oliveira
Série: Eterna Poesia


 Publicado em 26/01/2013 
Por: Djavaneando7 
Album: Malásia 1996 
Cantor: Djavan Caetano Viana 
Compositor: Djavan Caetano Viana 
Categoria: Música 
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sábado, 22 de março de 2014

Sabedoria interior

                                   

“Aos quinze anos orientei o meu coração para aprender. Aos trinta, plantei meus pés no chão. Aos quarenta, não mais sofria de perplexidades. Aos cinqüenta, sabia quais eram os preceitos do céu, Aos sessenta, eu os ouvia com ouvido dócil.Aos setenta, eu podia seguir as indicações do meu próprio coração, pois o que eu desejava não mais excedia as fronteiras da justiça.”
                                            
                                                                                      Confúcio ( Os Analectos, II, 4)
                          
 SABEDORIA INTERIOR

                            O   aprendizado da sabedoria focaliza a mente que já se descristalizou da negatividade, para adentrar-se no caminho da busca pessoal. A maturidade da personalidade não se constrói em dias, meses. Anos e anos. Idades e mais idades, todas elas caracterizadas por diferentes descobertas e formas diferenciadas do saber.
                           O primeiro passo a tomar é o da convicção interna, aprimorando as lições do coração. Intuir o próprio saber e submetê-lo ao nível da razão, sem contudo abandonar a experiência profunda de cada um. Ninguém ama o desconhecido. Razão e sensibilidade amorosa, caminham juntos numa parceria de abnegada conveniência- que significa- a extensão do que sei, revela com igual intensidade a dimensão do que sou.                          
                          Viver é uma arte, quem sabe, a mais importante e difícil de ser conquistada.
                           O trabalho pessoal e intransferível, através das idades cronologicamente sabidas, bem como as idas e vindas na roda das reencarnações, é o de desidentificar-se com o mundo.
                           Lembremos do gigante do Evangelho Paulo de Tarso, em sua Epístola aos Romanos (12:2) “ e não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente.”
                           Eis o grande propósito desafiador: enquanto estou no mundo, não sou do mundo. Importa tratar de vencer-se a si mesmo, através do uso de tudo aquilo que nos pertence por Lei Divina, sem abusos e sem apegos.
                           Torna-se necessário uma constante vigilância de pensamentos e atos, entregando-se à vontade de Deus.
 Assim, o que eu quero, Deus garante.        
                             Um dos exercícios para viver e conviver com sabedoria é mover-se do sentimento de piedade, docilidade e justiça. Torna-se, necessário, ainda, sacrificar falsas necessidades, frivolidades, sem lamentações, evitando os melindres.  Não precisamos de isolamentos pois é através do atrito nas relações interpessoais que se efetiva o progresso humano. Quem não se envolve não se desenvolve.
                           Imprescindível ainda, o distanciamento, que acontece quando deslocamos o foco das nossas apreensões, ouvindo “as vozes dos Céus”, estabelecendo a necessária imunidade aos ventos contrários e as energias de baixo teor vibratório. Desta forma,  romper  as amarras do desespero e confiando sempre, manter uma atitude de serenidade   e naturalidade diante dos fatos.
                           Somente o amor, aliado ao conhecimento, concretiza a sabedoria real: saber, saber ser e saber fazer. Esta pequena metáfora pode constituir uma grande alavanca de emancipação espiritual.
                           Sabemos não ser fácil, tamanho empreendimento espiritual, pois, vivendo numa era tecnológica, habitualmente consumista, numa sociedade invadida pela crise de valores, defrontamos com muitos obstáculos, motivo suficiente para estudos e pesquisas que viabilizem mais qualidade de vida entre os homens.
                           Podemos afirmar que o maior dentre todos os obstáculos, ainda é o conflito existencial que trata da dualidade
Espírito x Matéria, tornando-se imprescindível conceder, aos mesmos, espaços adequados, porém, diferenciados, na dinâmica energética que os caracteriza.
                           O mundo que nos cerca e de igual modo nos recebe em sua morada temporária, foi sabiamente criado para nos servir.
Se soubermos superar as nossas necessidades inconclusas, podemos, é claro, passar por aqui, contabilizando esforços pessoais nos tornando os vencedores do mundo. Urge, portanto, abrir o coração e a mente, nesta busca infinda, de auto realização e paz. De bem com a vida e vivendo n o mundo   sem atavismos e preconceitos doentios.
                           Inclinar o “coração para  aprender ” é  aprender ao nível de profundidade, no âmago de nós mesmos, a nossa verdade maior:
EU SOU.
EU SEI.
                            EU SEI FAZER POR AMOR.

A título de ilustração:

         Era uma vez, um homem “desalinhado” e infeliz, que vivia constantemente um quebra-cabeça.
         Hora, somente pensava: era o Sabe Tudo do lugar. Em momentos difíceis, o coitado perdia a razão e tornava-se um corpo ambulante. Fazia por fazer. Em outros instantes, sua emoção falava mais forte e o Sabe Tudo, coitado, perdia-se no desconcerto das emoções inúteis.
         Até que, um dia, chorando às pampas, deu de cara com o esquecido amigo que há muito tempo não via: o Sr. BOM SENSO.
         -Oh! Que bom encontrá-lo, meu amigo. E desabafou, ando desconectado. Não consigo enxergar o “plug” que por certo me transmitiria mais luminosidade.
-Que fazer?
         Se atiro com a razão, não consigo acertar na mosca. Se ajo impensadamente tudo vai por água abaixo. Se reajo, utilizando a minha emotividade, dizem: -este é um trem descarrilhado  e  saem todos de perto.
O Sr. BOM SENSO, após ouvi-lo atenciosamente, sugeriu-lhe:  
-Por que você não puxa os seus próprios cordões?
Quem sabe, você pode seguir de vento em popa.”
Dito e feito. “Desalinhado” passou a controlar e guiar o barco das suas realizações e desde então, entrou no mar da vida de cabeça. Porém, lembrou-se de levar consigo, a bóia da segurança pessoal, o motor do próprio esforço e a bússola norteadora de um coração alegre e agradecido. Considerava-se um homem completo, inteiro.
Dizem, por aí, à bocas pequenas, que este ser é vivente, porém raramente encontrado nas águas do rio da vida.


                        Olvanir Marques de Oliveira

Creditos:
Enviado em 27/09/2010
Lyrics: http://easylyrics.org/?artist=Loreena McKennitt

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sábado, 22 de fevereiro de 2014

Reflexão VIII




Reflexão VIII


                   O corpo humano é a tela da vida,
Onde expressamos nossas necessidades inconclusas.
O nosso poder de ir mais além.
A nossa vontade soberana, em união com o sagrado:
                    - Deus em nós.
                    Somos todos um.

             

                       Olvanir Marques de Oliveira


 Postado por:
 lawebdetulum 
 Publicado em 13/03/2012 
http://www.lawebdetulum.
com Fotos de Tulum 
Altor Musica: Robert Haig Coxon 
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sábado, 18 de janeiro de 2014

Falando de Amor


            Falando de Amor

Falando de amor
Eu ouço tudo e calo.
Às vezes, desabafo meu lamento interior.
Ensimesmada, sinto o vazio 
Que é preciso preencher.
E o meu ego insatisfeito,
Canta de leve no meu peito:
Bem querer... bem querer... bem querer... 

Falando de amor
Eu não tenho palavras 
Que traduzam fielmente o meu sentir.
Para dizer que o amor não se improvisa;
É laço que se prende à alma de quem ama
E enaltece o ser de quem assim reclama,
Buscando uma razão para viver.
Bem querer...  bem  querer...  bem querer...



Olvanir Marques de Oliveira
Série: Eterna Poesia



Postado por :  Rossanna
Enviado em 17/03/2010
Musica: "Theme from love story" - Historia de amor (Richard Clayderman)Cantor (Richard Clayderman)
Categoria: http://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=b7cpSwQAbsE
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