Contraste
Eu
sou a que andou perdida
Deitada
no chão da vida
Eu
sou a que morreu de amores
Vencendo
as dores,
Na
mais cruel fantasia
Esquecendo
o seu dia a dia
Em
fogosa paixão.
Eu
sou a que temeu e não viveu.
Por
certo, teve insônias, sentiu agonias
E
ficou para testemunhar:
O
mal sem dor
O
amor sem cor
O
fel doce da amarga lida.
Eu
sou a que poderia ter sido,
Vivido,
viajado, enamorado.
E
não foi.
Porque
o tempo passou
Sobre
o seu desafeto
No
teto da sua morada, inconformada,
Ao
relento da sorte.
Eu
sou a vida.
Eu
sou a morte.
Olvanir
Marques de Oliveira
Série:
Eterna Poesia
Publicado em 12/08/2012
Artist: Ernesto Cortazar
Album: Mascarade
Publisher: Piano Drops Music & Publishing
Categoria: Música
Licença: Licença padrão do YouTube
Publicado em 12/08/2012
Artist: Ernesto Cortazar
Album: Mascarade
Publisher: Piano Drops Music & Publishing
Categoria: Música
Licença: Licença padrão do YouTube
Lindo! Muito Lindo! Parabéns!
ResponderExcluirEu sabia que vc iria apreciar este poema. È do fundo do baú.
ResponderExcluir