NO TRÂNSITO DA VIDA
Nestes dias de luta, em que a Terra se encontra assoberbada por emanações doentias das mentes em desalinho, torna-se imperioso o concurso fraterno daqueles que já conquistaram maior lucidez mental , em regime de solidariedade, atenuando dores no nosso dia a dia. Tarefas elucidativas, antes mesmo, computando esforços no sentido do testemunho pessoal.
O conúbio de forças anestesiantes em franco descontrole das emoções, vergastam o ser sob o influxo das paixões avassaladoras, a detrimento da paz.
Ora, irmanados pelos laços sagrados da união amorosa ,não meçamos esforços no devido esclarecimento, mediante o concurso da palavra que estimula, da troca energética que revigora e do recurso seguro através da prece que asserena a mais tempestuosa das animosidades.
Jamais intentemos abdicar da fé diante do mundo, porta de entrada, aberta ao aprendizado do amor, escola abençoada donde buscamos a vitória da paz sobre nós mesmos.
Neste exato momento, torna-se necessário assumir com coragem, o peso das mudanças decorrentes dos anseios da sociedade moderna. Entretanto, é de bom tom, selecionar as necessidades reais e os desejos que afetem mais de perto a economia planetária. Se preciso for, renunciar quando necessário, o conforto que comumente envolve as nossas consciências embalsamadas por ilusões passageiras.
Eis o grande desafio do cotidiano: viver o possível sem arrebatamentos capazes de nos engarrafar no trânsito da vida.
Portanto, dirijamos com cuidado!
Acessemos a ternura dos sentimentos, cultivando e expandindo vibrações de alegria, plantando a semente do amor.
Amanhã será um outro dia,sem jamais esquecer que a felicidade não é o destino a alcançar, mas a maneira de viajar.
Olvanir Marques de Oliveira